“A minha avó, Nilce de Angelo, sempre amou piano. Quando minha mãe, professora, entrou no Dante (Colégio Dante Alighieri), recebeu o primeiro salário e deu um piano de armário para a minha avó. Eu morava na rua Paraopeba e passava o caminhão de gás tocando um som alto daquela música que todo mundo conhecia. 

Sentei ao piano e comecei a tocar imediatamente a mesma música, só de ouvido. Nem imaginava, mas era a “Für Elise, de Beethoven. Minha avó, alucinada por piano, ao ver em mim o dom diferenciado, tocando só de ouvido, me levou então para uma professora de bairro e, com cinco anos, comecei a estudar, a estudar... a estudar sem parar todas as partituras. Como eu tinha asma, não brincava com outras crianças. Então, o que queria era aprender e terminar logo todos os livros de piano que vinham pela minha frente. Lembro que meu objetivo era acabar todos eles o quanto antes. Por isso, eu estudava o dia inteiro”. 

Ali nascia, compenetrada e brilhantemente, a pianista internacional, Juliana D´Agostini.  

Desirrê Freitas é uma jovem sonhadora. Em 2014, aos 17 anos, foi para Vancouver, no Canadá, fazer intercâmbio. Era sua primeira viagem internacional. 

Meses depois de voltar para o Brasil, decidiu desbravar o mundo novamente. Voltou para Vancouver para estudar Business Management, e lá conheceu seu primeiro amor.

Em 2016, Desirrê se deparou pela primeira vez com o perfil público de Kat Torres. Dois anos depois, Desirrê e o namorado se mudaram para a Alemanha. 

Pelas drásticas mudanças culturais e problemas em seu relacionamento, em 2018, Desirrê decidiu fazer sua primeira consulta com a influenciadora digital e coach Kat Torres.

Foram inúmeras consultas até que, em abril de 2022, uma ligação mudou toda sua história. Kat pediu para que Desirrê fosse aos Estados Unidos ajudá-la em um momento difícil.

O que aconteceu lá? Você não vai acreditar!

PRÉ-VENDA: OS ENVIOS DO LIVRO COMEÇARÃO EM 01 DE DEZEMBRO DE 2023.

Com emoção e um coração repleto de histórias, somos convidados a mergulhar na vida extraordinária de uma mulher que transformou a dor em propósito, a tristeza em esperança e a perda em um legado de amor e inclusão. 

Este livro é uma jornada íntima pela trajetória de uma pessoa dedicada a resgatar a promessa de um sonho compartilhado.

Ao iniciar esta leitura, somos apresentados ao brilho de Luciano do Valle, um ícone do esporte brasileiro cujo impacto se estende além dos gramados e das telas de televisão. Sua filha, a autora desta obra, nos conduz pela vida de um homem cujo legado transcende as conquistas profissionais, alcançando a transformação social.

A narrativa se desdobra para revelar a partida precoce de Lucas, um filho cujo espírito vibrante e sonhos ousados deixaram uma lacuna profunda. No entanto, em meio à dor, surge um compromisso inabalável de dar continuidade à visão de um instituto que busca não apenas ressocializar, mas oferecer um porto seguro para crianças que enfrentam as mais obscuras realidades.

A obra não é apenas um tributo, mas um convite para refletir sobre a efemeridade da vida e a importância de abraçar o presente com amor e perdão. Cada palavra ressoa como uma lição de vida, lembrando-nos da fragilidade do tempo e da necessidade de valorizar os momentos mais simples e preciosos.

Ao adentrar a atualidade, testemunhamos a concretização do Instituto Luciano do Valle, um farol de esperança que funciona como um catalisador de transformação social. O esporte emerge como uma ferramenta para moldar vidas, abrir oportunidades e quebrar o ciclo da violência.

Os agradecimentos finais são uma expressão sincera de gratidão a todos que compartilharam essa jornada, destacando a força encontrada na união familiar e na amizade verdadeira.

Ao leitor, deixo a promessa de que estas páginas não apenas contarão uma história, mas inspirarão uma jornada própria em direção à luz que reside dentro de cada um de nós. Este é um convite para celebrar a vida, honrar os que se foram e encontrar significado na continuidade de um legado que brilha mesmo nas mais profundas fases.

Desejo que este livro marque o início de um processo de transformação e evolução pessoal na vida de cada um.

Ivan Moré

Há algum tempo existe um clamor das companhias para implementação de programas de integridade, que foi amplificado com a pandemia de Covid-19. De forma geral e de acordo com a maturidade que o mercado vem alcançando, as empresas percebem que é preciso estarem aptas a esse passo. É preciso ser uma companhia qualificada. Existe, no Brasil, uma questão cultural para o avanço na implementação de práticas de compliance: o receio que os procedimentos tornem as atividades burocráticas. Para mim, no entanto, esses procedimentos são absolutamente necessários, uma vez que não é difícil encontrar situações em que os balanços das empresas, por exemplo, são complexos ou não auditados. Talvez isso explique a preocupação básica em nosso país, que é a dificuldade em se entender e conseguir acessar crédito. O ponto positivo é que, cada vez mais, as empresas compreendem que boa governança e aderência às regras são atitudes necessárias para se tornarem elegíveis a investimentos e crédito. Isso faz com que um dos grandes desafios das empresas seja implementar o compliance, sem burocratizar seus processos e sem perder produtividade. A metodologia deve ser inspiradora, para que os colaboradores percebam a valia dos procedimentos organizados para todos e, principalmente, para sustentabilidade das condutas estabelecidas. Uma das formas de se fazer isso é valorizar programas que privilegiem o pensamento corporativo, atitudes positivas que tornem a empresa mais forte e menos suscetível a danos, fraudes e ataques morais. O ponto de discussão está na precificação dessas atitudes preventivas que evitam desperdício, evitam riscos e protegem tanto os empresários quanto seus colaboradores e fornecedores. Enfim, os shareholders. A capacidade das mulheres de extrapolar a governança e trazer aspectos sociais e ambientais mais profundos para as práticas de programas de conformidade deve ser valorizada. O olhar e a visão feminina em cada uma dessas etapas traz ganho efetivo para as companhias. Compliance nada mais é do que estar em conformidade e as mulheres têm uma visão ampla 360º que abrange, além das questões de governança, os elementos ambientais, sociais e morais envolvidos. Estar em conformidade com a lei é básico, mas estar em conformidade com princípios e valores das organizações é, sobretudo, um processo de educação continuada. Em um país em que a maioria é feminina, as mulheres podem e devem ter um papel fundamental e relevante na implementação de programas de integridade.

Claudia Angelica Martinez
Membro Independente de Conselho de Administração e
Conselhos Consultivos | Empresária | Mobilizadora Social.